Ximena Moniz (Jimena Muñoz) b. 1060 d. 1128 - Индекс потомака

Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:

(...) 4.° D. Fernandes Mendes, rico homem, senhor de Bragança e mais terras de seu pai; foi chamado o Braganção, e por outro nome o Bravo. Achou-se com el-rei D. Affonso Henriques em todas as guerras de seu tempo, e na batalha do campo de Ourique. Casou com D. Theresa Affonso, filha ilegítima do mesmo rei, que o conde D. Pedro diz, no título 38, fls. 204, a tirara ao conde D. Sancho Nunes de Barbosa, de quem era mulher, para lhe aplacar a ira de se rirem dele quando lhe caiu a nata pelas barbas comendo com el-rei à mesa em Coimbra; o que Brandão tem por fabuloso, e convém em que foi casado com D. Sancha Henriques, irmã do mesmo rei D. Affonso Henriques, o que prova com a escritura que alega no liv. 8.ð, cap. 27, part. 3.®. O mesmo conde D. Pedro e o cronista Brandão afirmam que não teve dela filhos, e que, por haver feito doação da cidade de Bragança, ficara, por sua morte, incorporada na coroa; porém João Baptista Lavanha, alegando o livro antigo, diz que fora casado com outra mulher, que Brandão no lugar já citado diz fora D. Theresa Soares, f.® de D. Soeiro Mendes o Bom da Maia, e que dele tivera a seu filho que segue:

5.° D. Pedro Fernandes o Braganção, que o cronista Brandão chama: Pedro Fernandes de La Hadra, foi alcaide-mor de Bragança no ano de 1193, em que el-rei de Leão a teve cercada, e o rei D. Sancho I a foi socorrer, como consta da escritura original do mosteiro de S. Salvador de Castro Avellães, e a refere José Cardoso Borges nas noticias de Bragança. Porque ocupava algumas fazendas pertencentes à Sé de Braga, o arcebispo D. João de Peculiar passou carta de excomunhão contra ele, como consta do livro do cabido da Sé de Braga à fls. 118; e do livro das inquirições que mandou fazer das honras do reino o sr. rei D. Affonso III, consta que este D. Pedro Fernandes o Braganção deu à ordem do hospital a vila e igreja de S. Pedro Velho, e a vila de Val-maior, que foram de seus avós. O livro antigo diz que casou com D. Froile Sanches, filha do conde D. Sancho Nunes de Barbosa e de sua mulher D. Theresa Affonso, filha de el-rei D. Affonso Henriques. E teve:

Esta família teve princípio em Balthazar de Moraes de Antas, que de Portugal passou a S. Paulo onde casou com Brites Rodrigues Annes f.® de Joanne Annes Sobrinho, que de Portugal tinha vindo a esta capitania trazendo solteiras três filhas, que todas casaram com pessoas de conhecida nobreza.

Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:

(...) 5.° D. Pedro Fernandes o Braganção, que o cronista Brandão chama: Pedro Fernandes de La Hadra, foi alcaide-mor de Bragança no ano de 1193, em que el-rei de Leão a teve cercada, e o rei D. Sancho I a foi socorrer, como consta da escritura original do mosteiro de S. Salvador de Castro Avellães, e a refere José Cardoso Borges nas noticias de Bragança.

Porque ocupava algumas fazendas pertencentes à Sé de Braga, o arcebispo D. João de Peculiar passou carta de excomunhão contra ele, como consta do livro do cabido da Sé de Braga à fls. 118; e do livro das inquirições que mandou fazer das honras do reino o sr. rei D. Affonso III, consta que este D. Pedro Fernandes o Braganção deu à ordem do hospital a vila e igreja de S. Pedro Velho, e a vila de Val-maior, que foram de seus avós. O livro antigo diz que casou com D. Froile Sanches, filha do conde D. Sancho Nunes de Barbosa e de sua mulher D. Theresa Affonso, filha de el-rei D. Affonso Henriques. E teve:

6.° D. Vasco Peres o Beirão, casou com D. Urraca Esteves, filha de Estevão Annes, senhor do Passo de Antas, no concelho de Coura; e ficou herdando o mesmo Passo. E teve, como afirma D. Pedro e o livro antigo, em terceiro filho a:

Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:

(...) 6.° D. Vasco Peres o Beirão, casou com D. Urraca Esteves, filha de Estevão Annes, senhor do Passo de Antas, no concelho de Coura; e ficou herdando o mesmo Passo. E teve, como afirma D. Pedro e o livro antigo, em terceiro filho a:

7.° João Vasques de Antas, foi senhor da vila de Vimioso. Viveu pelos anos de 1242. Não se tem notícia de seu casamento, mas sabe-se que foi seu filho:

Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:

(...) 7.° João Vasques de Antas, foi senhor da vila de Vimioso. Viveu pelos anos de 1242. Não se tem notícia de seu casamento, mas sabe-se que foi seu filho:

8.° Estevão Annes de Bragança; faz dele memória o conde D. Pedro no Tit. 34 2.ð do seu Nobiliário manuscrito. A sua filiação se prova de um documento que se conserva na câmara de vila de Vimioso, divisado com o n. 16, que é uma demanda que teve seu neto direito João Mendes de Moraes com a câmara de Vimioso, que lhe diz impedir a tapagem de uma herdade que ele tinha junto ao rio Fervença por cima da ponte das Ferrarias; e provou nestes autos que era filho de Mendo Esteves, neto de Estevão Annes de Bragança e bisneto de João Vasques de Antas, terceiro neto de Vasco Peres o Beirão, de cujos avós foram aquelas terras, etc. Teve este Estevão Annes o seu filho segundo:

Pedro Taques, de quem copiamos esta notícia sobre os Antas Moraes e que por sua vez copiou-a do título dos Braganções na livraria de José Freire Monte Arroio Mascarenhas em 1757, descreve a ascendência dos Antas Moraes como segue:

(...) 8.° Estevão Annes de Bragança; faz dele memória o conde D. Pedro no Tit. 34 2.ð do seu Nobiliário manuscrito. A sua filiação se prova de um documento que se conserva na câmara de vila de Vimioso, divisado com o n. 16, que é uma demanda que teve seu neto direito João Mendes de Moraes com a câmara de Vimioso, que lhe diz impedir a tapagem de uma herdade que ele tinha junto ao rio Fervença por cima da ponte das Ferrarias; e provou nestes autos que era filho de Mendo Esteves, neto de Estevão Annes de Bragança e bisneto de João Vasques de Antas, terceiro neto de Vasco Peres o Beirão, de cujos avós foram aquelas terras, etc. Teve este Estevão Annes o seu filho segundo:

9.° Mendo Esteves de Antas, que casou na casa dos Moraes com Ignez Rodrigues de Moraes, neta de Ruy Martins de Moraes. E teve a:

Młodszy syn króla Norwegii Magnusa VI Prawodawcy (panował 1263-1280) i Ingeborgi księżniczki duńskiej (zm. 1287), córki króla Danii Eryka IV Plovpenninga (panował 1241-1250), brat króla Norwegii Eryka II. Po śmierci Magnusa VI Prawodawcy (1280) tron objął starszy brat Haakona, Eryk II, który wydzielił młodszemu bratu dzielnicę w południowej Norwegii. Bracia razem toczyli walki przeciwko Danii i Hanzie. Po śmierci Eryka II, który zmarł w lipcu 1299 nie pozostawiając męskich potomków, tron królestwa Norwegii objął Haakon V. Na początku panowania, około roku 1300 Haakon V wybudował na zachód od Oslo fortecę Akerhus, która odtąd była siedzibą jego dworu. W kraju nowy król stanął przed tymi samymi problemami co jego zmarły brat – musiał przeciwstawić się arystokracji i tym możnym z duchowieństwa, którym nie podobała się silna władza królewska i odbieranie przez Eryka II nadawanych w przeszłości przywilejów. Haakon V starał się kontynuować politykę swego poprzednika, dążył do wzmocnienia władzy królewskiej, popadając przez to w konflikt min. z biskupami norweskimi (w tamtym czasie w Norwegii istniało arcybiskupstwo w Nidaros, czyli dzisiejszym Trondheim, oraz biskupstwa w Bergen i Oslo). W polityce zagranicznej Haakon V, podobnie jak jego brat, toczył walki z Danią i Hanzą, głównymi wówczas rywalami Norwegii w basenie Morza Północnego. Wojny te dały niewielkie efekty, na mocy traktatu pokojowego z 1309 zawartego z Danią, gdzie panował król Eryk VI Menved, Norwegia otrzymała jedynie północną część krainy Halland. Mając zagwarantowany spokój ze strony duńskiej, Haakon zwrócił się ku Szwecji, gdzie trwały walki pomiędzy królem Szwecji Birgerem I a jego braćmi Erykiem i Waldemarem, których Birger I wygnał z kraju. Obaj wygnańcy udali się do Norwegii (1304), gdzie niebawem otrzymali dla swych roszczeń poparcie Haakona V. Po kilku latach wygnańcy powrócili do Szwecji i tam nadal ze zmiennym szczęściem toczyli walki z królem Birgerem I. Obie strony liczyły na poparcie zagranicznych sojuszników. Króla Birgera wspomagał król Danii Eryk Menved, a jego braci ciągle popierał Haakon V, który wnet doprowadził do małżeństwa Eryka Magnussona szwedzkiego ze swą córką Ingeborgą, co miało miejsce w 1312. Pięć lat później, w grudniu 1317 mimo formalnego porozumienia, król Szwecji Birger uwięził swoich braci Eryka i Waldemara, a następnie skazał obu na śmierć głodową. Wtedy w Szwecji wybuchło popierane przez Haakona V powstanie, gdyż król Norwegii chciał osadzić na tronie szwedzkim swego wnuka Magnusa Erikssona (urodz. 1316), syna zamordowanego Eryka i Ingeborgi. Magnus w wieku 3 lat został koronowany na króla Szwecji (1319), po detronizacji Birgera I Magnussona. W tym samym roku, 8 maja zmarł król Haakon V. Został on pochowany w Oslo. Pierwszą żoną króla Haakona V była Izabela (zm. krótko po ślubie w 1295), córka hrabiego Jana de Coigny, którego ród był skoligacony z francuskimi Walezjuszami i Burbonami. Drugą żoną króla była Eufemia (zm. 1312), córka księcia Rugii Wisława II, poślubiona w 1299. Jedynym dzieckiem Haakona V i Eufemii była córka Ingeborga (zm. 1360), która do 1332 w imieniu małoletniego syna Magnusa II sprawowała regencję w królestwach Szwecji i Norwegii. Drugim mężem Ingeborgi został pochodzący z Danii Knut Porse, jej wcześniejszy faworyt, który przybrał tytuł księcia Hallandu. Z nieznaną z imienia metresą król Haakon V miał córkę Agnieszkę, która w 1312 poślubiła rycerza dworu królewskiego Hafthora Jonssona. Haakon V Długonogi był ostatnim królem z dynastii panującej w Norwegii od 872, znanej pod angielską nazwą The Fairhair dynasty. Nazwa ta pochodzi od przydomka pierwszego władcy z tej dynastii: Haralda Pięknowłosego (ang. Harald the Fairhair, norw. Harald Hårfagreætten), który panował w latach 872-930. W polskiej historiografii przyjęło się nazywać ten ród dynastią Yngling, pochodzącą jakoby od mitycznych skandynawskich bohaterów, których potomkami mieliby być pierwsi władcy Szwecji oraz Norwegii.

de handelt over de slag van Woeringen in 1288. kort daarna schrijven voor zijn Engelse verloofde 'daer si dietsch in leeren moghe'. [Herman Pleij, De sneeuwpoppen van 1511,

El día 21 de abril de 1282 fue destituido del reino don Alfonso X el Sabio, y nombrado rey de Castilla don Sancho, que estaba casado con una hermana de la mujer de don Lope Díaz III de Haro, por lo cual el señor de Vizcaya era cohermano político del rey don Sancho. Esto dio a Lope un gran poder, que unido a su desmedida ambición provocó muchos problemas al rey. El 8 de junio de 1288 Lope Díaz se hallaba en Alfaro y discutió por cuestiones de castillos y mujeres con Sancho IV. Agriada la discusión, Sancho ordenó que apresasen a Lope de Haro y fue entonces cuando Lope Díaz arremetió contra el rey con un cuchillo a lo que un caballero del rey le cortó la mano derecha con un mandoble y dos golpes de maza acabaron con su vida. Estuvo casado con Juana Alfonso de Molina, con quien tuvo dos hijos, Diego López IV de Haro y María Díaz de Haro. El día 21 de abril de 1282 fue destituido del reino don Alfonso X el Sabio, y nombrado rey de Castilla don Sancho, que estaba casado con una hermana de la mujer de don Lope Díaz III de Haro, por lo cual el señor de Vizcaya era cohermano político del rey don Sancho. Esto dio a Lope un gran poder, que unido a su desmedida ambición provocó muchos problemas al rey.

Díaz de Haro, Lope. Señor de Vizcaya y conde de Haro. ?, p. m. s. XIII – Alfaro (Logroño), 8.VI.1288. Noble, privado real. Fue uno de los miembros de la alta nobleza castellana políticamente más activos e influyentes del reinado de Alfonso X, y llegó a ser el principal privado de Sancho IV. Fue hijo del señor de Vizcaya Diego López de Haro, al que sucedió en el señorío de Vizcaya en 1254, y de su mujer, Constanza de Bearne, hija del conde de Bearne, Guillermo de Moncada. A la muerte de su padre, Diego López de Haro, en 1254, Lope obtuvo el cargo de alférez mayor de Castilla; sin embargo, ya en los meses inmediatos a la muerte del anterior señor de Vizcaya se pusieron en evidencia sus diferencias con el Rey por defender opciones políticas más tradicionales que las que parecía apuntar el Monarca con el inicio de sus reformas legislativas, y su recelo hacia él por el respaldo que le había dado a Nuño González de Lara con relación a reivindicaciones territoriales que también eran de su interés. Es en este contexto de distancia respecto al Rey y de casi estallido de una primera revuelta nobiliaria de la que formaba parte su padre Lope, como señor de Vizcaya, en el que entra plenamente a la vida política castellana. Incorporado al movimiento nobiliario contra Alfonso que encabezaba el infante Enrique, participó en la entrevista que en enero o febrero de 1255 mantuvo Don Enrique con el rey de Aragón Jaime I para promover la oposición a Alfonso, así es como se produjo la sublevación nobiliaria en Vizcaya y Andalucía, y desde Aragón se penetró hacia Ágreda. El propio Alfonso encabezó las tropas que mandadas por Lope en Vizcaya, vencido éste en Orduña en fecha no precisa entre noviembre y diciembre de 1255. Una vez derrotado este movimiento nobiliario, tras acatar Lope al Monarca, se reintegró a su servicio y se mantuvo estrechamente vinculado a la Corte. Con motivo de la ceremonia de esponsales entre el primogénito del Rey, Fernando de la Cerda, y Blanca, hija de Luis IX de Francia, tuvieron lugar en Burgos, a fines de 1269, fiestas caballerescas extraordinarias, con amplísima presencia de nobles y príncipes de diversas procedencias, incluso de fuera de la Península. Con esta ocasión, el Rey armó caballeros al príncipe Fernando, al también príncipe Eduardo de Inglaterra y a los infantes Juan y Pedro, así como al propio Lope Díaz, lo que demuestra su posición prominente en la Corte castellana, ya que se le sitúa en acto tan simbólico y relevante entre príncipes e infantes. Resulta bastante dudosa la fecha de su boda con Juana de Molina, hija del infante Alfonso de Molina, hermano de Fernando III y hermana, por tanto, de la futura reina María de Molina, mujer de Sancho IV; se duda entre 1269, que señala la crónica del reinado de Alfonso X, y, el más probable 1272, lo que situaría el acontecimiento en los momentos inmediatos a otro nuevo movimiento nobiliario contra Alfonso con el que se podría relacionar la propia boda. Esta iniciativa de matrimonio debió de tomarse con acuerdo de algunos de los nobles más opuestos al Rey, planteándola como una especie de provocación, ya que se hizo a espaldas de Alfonso, cabeza del linaje al que pertenecía Juana, y sin conocimiento de su propio padre, lo que convertía el acontecimiento en una especie de anuncio de la nueva revuelta nobiliaria que encabezaría con otros nobles el propio Lope Díaz. Además, el Rey debía de conocer las cartas intercambiadas entre Lope Díaz y el sultán de los benimerines Aben Yuzaf, por las que los nobles sublevados querían hacerse con la ayuda musulmana para su movimiento. Abiertas las negociaciones por el Rey con los principales nobles, ofreció a Díaz de Haro la devolución de Orduña y Balmaceda, pero no pudo con ello evitar que, tras protagonizar los nobles sublevados todo tipo de tropelías, proclamasen su desnaturamiento del rey castellano, lo que venía a significar que no le reconocían vasallaje, de modo que podían dárselo con libertad a cualquier otro soberano. Regresado a la obediencia real, Lope Díaz de Haro participó en algunos de los encuentros bélicos producidos en 1275 con motivo de la invasión meriní, en los que perdió la vida el infante Fernando de la Cerda. En una de estas escaramuzas, mientras las tropas castellanas iban encabezadas por el arzobispo de Toledo, Sancho, hijo de Jaime I y hermano de la reina Violante, a pesar de estar avisado de la llegada desde Jaén de refuerzos con Lope Díaz al frente, decidió no esperar y entabló la batalla en la que perdió la vida. Fue Lope el que, tras nueva lid, recuperó el cuerpo del prelado, aunque sin cabeza y sin una mano, así como la cruz arzobispal perdida. Sin que se conozcan con seguridad los motivos, en 1277 Lope Díaz se desnaturó de nuevo del Rey y se exilió del reino para prestar homenaje al rey de Francia. El levantamiento de Sancho en 1282 situó a Lope Díaz entre los nobles que más favorecían su causa. Por ello, tras la victoria de la sublevación sanchista en 1284, Lope Díaz no encajó bien la entrada en escena de un nuevo privado real, posición a la que aspiraba, en la persona del abad de Valladolid Gómez García, contra el que conspiró, hasta conseguir su defenestración política en 1286, lo que supuso su decisivo ascenso político, junto con el del infante Juan, bajo la sombra del señor de Vizcaya, que se casó con una hija de Lope Díaz. Sin embargo, su situación política no era fácil como consecuencia del matrimonio de Sancho IV con María de Molina, pues si, por un lado, se convertía en pariente del Rey por estar éste casado con una hermana de su mujer, por otro, esta boda real había supuesto el abandono del compromiso con Guillerma de Moncada, perteneciente a la familia materna de Lope, encrucijada ésta que hipotecó mucho sus iniciativas políticas como privado regio. El primer día de enero de 1287 recibía Lope Díaz el título de conde, así como el cargo de alférez mayor de Castilla, nombramiento con el que le distinguía el Rey, tratándose de un honor que ya habían ostentado algunos de sus predecesores en el señorío de Vizcaya, entre ellos, su propio padre. Además, se le nombraba a la vez mayordomo mayor del Rey, lo que suponía una reunión de cargos en una misma persona extraordinariamente excepcional, y además el Rey otorgaba la continuidad de tales distinciones en su primogénito, en caso de ser servido lealmente. También se le nombraba tenente de todos los castillos del Rey, con derecho a acceder a los sellos reales, lo que ponía en manos del nuevo conde un poder verdaderamente inmenso, casi una cierta forma de delegación del poder regio. El ascenso de Lope Díaz ocasionó rápidamente fuertes reticencias entre algunos de los principales linajes nobles, como el de los Lara, especialmente, lo que se vio potenciado tras algunas de sus primeras decisiones de gobierno, como la referida a un arrendamiento de impuestos reales a favor de un conocido recaudador judío, Abraham el Barchilón. El enfrentamiento de Lope con los Lara y con algunos consejeros reales, determinados excesos en el ejercicio de su autoridad y la inclinación del conde por una alianza con Aragón, contraria a la opción regia, que abogaba por la alianza con Francia, decidieron al Rey a acabar con su influencia. Tal decisión se hizo aún más firme según avanzaba el año 1288, en que los principales colaboradores del conde de Haro, el infante Juan y Diego López de Campos hicieron repetidos saqueos en tierras salmantinas, y fueron justificados por Lope en presencia del Rey, ante los reproches de éste. Habiéndose convocado Cortes en Haro, el 8 de junio de 1288 tuvo lugar en Alfaro una reunión de los consejeros regios con el Monarca, quien ya tenía decidido acabar con la influencia de Lope Díaz, tomando las cautelas necesarias para apresarlo al término del Consejo; pero al resistirse a su apresamiento, echando mano de las armas y viendo los caballeros que se abalanzaba con un cuchillo sobre el Monarca, uno de ellos le amputó la mano con un golpe de espada, mientras que otro acababa con su vida de un mazazo, mientras que el propio Rey mataba a Diego López de Campos y se apresaba por su mandato al infante Juan. De su matrimonio con Juana de Molina tuvo dos hijos, Diego López de Haro, que murió joven, y María Díaz de Haro, casada con el infante Juan, que tras perder los derechos al señorío de Vizcaya, los recuperará en 1310.

Bibl.: M. Gaibrois de Ballesteros, Historia del reinado de Sancho IV de Castilla, Madrid, Tipografía de la Revista de Archivos, Bibliotecas y Museos, 1922-1928, 3 vols.; A. Marcos Pous, “Los dos matrimonios de Sancho IV de Castilla”, en Cuadernos de Trabajos de la Escuela Española de Historia y Arqueología en Roma, VIII (1956), págs. 1-108; A. Ballesteros, Alfonso X el Sabio, Murcia-Barcelona, Academia Alfonso X, 1963; S. de Moxó, La expansión peninsular y mediterránea (c. 1212-c. 1350), en J. M. Jover Zamora (dir.), Historia de España Menéndez Pidal, vols. XIII-I, Madrid, Espasa Calpe, 1990; M. González Jiménez, Alfonso X (1252-1284), Palencia, Diputación Provincial-Editorial La Olmeda, 1993; J. M. Nieto Soria, Sancho IV, Palencia, Diputación Provincial- Editorial La Olmeda, 1994; H. S. Martínez, Alfonso X el Sabio: una biografía, Madrid, Polifemo, 2003.

Ryksa (ur. między 1265 a 1270, zm. między 1289 a początkiem 1293) – księżna wielkopolska, córka króla szwedzkiego Waldemara i Zofii, córki króla duńskiego Eryka IV[1].

W 1273, wraz z siostrą Katarzyną została przeznaczona jako małżonka Ottonowi, synowi księcia brunszwickiego Jana[2]. Zaręczyny księżniczek zostały jednak zerwane. 11 października 1285 w Nyköping, Ryksa została żoną księcia polskiego Przemysła II. Było to najprawdopodobniej małżeństwo per procura, zaś księcia zastępował jego notariusz Tylon, cieszący się dużym zaufaniem polskiego dynasty[2]. Zaślubiny Ryksy i Przemysła odbyły się równocześnie ze ślubem jej siostry Maryny z Rudolfem von Diepholz[3]. Związek ten miał charakter polityczny i został zawarty bez wiedzy ojca księżniczki, Waldemara. Ryksa była ukochaną żoną Przemysła. 1 września 1288 urodziła swemu mężowi jedyną córkę, Ryksę, późniejszą żonę księcia czeskiego i polskiego Wacława II.

La Casa de Borgoña fundó la monarquía portuguesa. Tiene su origen en el matrimonio de Teresa de León —hija de Alfonso VI de León— y Enrique de Borgoña (nieto de Roberto I "el Viejo"), de quienes nacería el futuro Alfonso I de Portugal —o bien, Alfonso Enríquez— que fuera conde y luego primer rey de Portugal.