Sisto Rossetto b. 1833 d. 1910
Из пројекта Родовид
Рођени род | Rossetto |
Пол | мушки |
Цело име (рођено) | Sisto Rossetto |
Догађаји
1833 Рођење: Ronco All´Adige, Verona, Itália
1863 Свадба: Ronco, Verona, Itália, ♀ Luigia Melotto (Rossetto) [Melotto] b. 1842 d. 1922
28 октобар 1864 Рођење једног детета: Ronco All´Adige, Verona, Itália, ♂ Italo Rossetto [Rossetto] b. 28 октобар 1864 d. 24 новембар 1945
1877 Одсељавање: Caxias do Sul, RS, Brasil
1880 Рођење једног детета: ♂ Nazareno Rossetto [Rossetto] b. 1880
1882 Рођење једног детета: Caxias do Sul, RS, Brasil, ♀ Gerosólima Rossetto [Rossetto] b. 1882
1910 Смрт: Flores da Cunha, RS, Brasil
Напомена
SISTO ROSSETO nasceu no ano de 1833, na cidade de Ronco, Província de Verona, então domínio de Lombardo-Veneto, Itália. Afiador e lavrador, possuía baixa estatura física, cor morena e olhos e cabelos castanhos. No início do segundo trimestre do ano de 1862, com a idade de 29 anos, ainda solteiro, resolveu fazer uma peregrinação até Jerusalém, na então Palestina, a fim de visitar os lugares santos trilhados por Nosso Senhor Jesus Cristo. Sisto era católico, e talvez tivesse alguma promessa para pagar, por graça recebida. Na época, estas peregrinações eram costumeiras. Para tanto, Sisto solicitou o passaporte às autoridades austríacas, que então dominavam o norte da Itália. Naquela tempo, o Império Austro-Húngaro estava governado pelo Imperador Francisco José I. O passaporte lhe foi fornecido com a validade de um ano, sob os n 1554 e 7694, e servia somente para uma ida e uma volta, conforme pode ser observado na cópia do mesmo. De posse do passaporte, ele saiu a pé, sozinho, munido apenas de um aparelho sobre rodas para amolar navalhas, tesouras, facas, espadas e outros objetos de corte. Com isto, pretendia ganhar o suficiente para suprir sua subsistência. De Verona, na Itália, ele tomou o rumo leste e entrou no norte da Iugoslávia, passando por Serajevo e Belgrado; após, foi para o sul da Rumania e, depois, adentrou na Bulgaria, até chegar à Constantinopla (Istambul), capital da Turquia; de lá, atravessou o estreito de Bósforo, de barco, e chegou a Scutari, na Ásia Menor, também território turco; em seguida, após atravessar a Asia Menor, entrou pelo norte da Síria — hoje Líbano — e cruzou-a até o sul, passando por Beirut, até chegar a Jerusalém, em 30 de abril de 1863. No mesmo ano, voltou para Verona, na Itália, percorrendo quase o mesmo trajeto citado. De Jerusalém, como recordação, trouxe uma lasquinha do Sagrado Sepulcro, que até hoje se encontra num reliquiário em poder da familia Rossetto. O passaporte obtido para a viagem está ainda bem conservado, após terem decorridos 124 anos, e encontra-se em poder da bisneta do mencionado peregrino, Aire Rossetto Boscatto. Em 1863, logo após o retorno de Jerusalém, Sisto Rossetto contraiu núpcias com Luígia Melotto, na cidade de Ronco, Província de Verona, terra natal de ambos. Quatorze anos após o casamento, mais precisamente em 1877, ele veio radicar-se nesta então Colônia de Caxias, juntamente com a esposa e o filho menor, Ítalo, de 13 anos de idade. Vieram para o Brasil com muitos outros, mas Sisto radicou-se no lote n°32 do Travessão Rondeili, XV légua, tendo obtido o título definitivo do respectivo imóvel rural somente em 25 de janeiro de 1896. O título foi devidamente assinado pelo então Presidente do Estado, Dr. Júlio Prates de Castilhos, cuja cópia também pode ser verificada adiante. No povoado de São Pedro, ocupou e obteve os títulos definitivos dos lotes urbanos n 3 e 4, da quadra n°41, e os de n 1, 3, 5 e 7, da quadra n°33. No mesmo ano de 1877, chegaram também outros imigrantes a esta localidade, oriundos das províncias de Mántua, Vicenza, Pádua, Treviso e outras, que formaram os povoados de São Pedro e São José, reunidos alguns anos mais tarde, devido à escassez de água que existia na comunidade de São José. Sisto Rossetto era um homem bastante viajado e possuia certa cultura. Foi ele quem propôs ao Engenheiro Diogo dos Santos o nome mediador de NOVA TRENTO, quando houve a discórdia entre os moradores. Além de ser comerciante, por conhecer perfeitamente a língua latina e lê-la corretamente, fazia os enterros e dirigia as rezas dominicais antes da instalação da Paróquia. Ele ainda servia de sacristão ao Padre Alexandre Peliegrini, quando este vinha de Caxias para realizar batizados e rezar missas. Entre outros serviços, Sisto também escrevia cartas aos parentes, a pedido dos imigrantes analfabetos, cujos familiares haviam ficado na Itália. Sisto Rossetto, figura inesquecível entre os primitivos imigrantes italianos, por seus exemplos de bondade, simplicidade, dedicação ao trabalho, honestidade e outras virtudes mais, faleceu em 1910, com a idade de 77 anos. Apesar da idade avançada, Sisto estava ainda em plena atividade e auxiliou a todos os que solicitavam os seus préstimos até o fim de seus dias. Sisto deixou viúva a dona Luigia Melotto Rossetto, que faleceu em 1922. Ele deixou também os filhos Italo, Nazareno e Gerosólima, que, na vida religiosa, tomou o nome de Irmã Leonilda, da Consagração de São José.
Извори
- ↑ - Memórias de um Neto de Imigrantes Italianos Pioneiros de Nova Trento - Claudino Antonio Boscatto - Editora Jornalistica O Florense Ltda. - Flores da Cunha/RS.
Од прародитеља до унучад
Свадба: ♂ Sisto Rossetto , Ronco, Verona, Itália
Одсељавање: 1877, Caxias do Sul, RS, Brasil
Смрт: 1922, Flores da Cunha, RS, Brasil
Свадба: ♀ Romana Rossetto (Garibaldi) , Flores da Cunha, RS, Brasil
Смрт: 5 јун 1949